Uma das principais atrações turísticas de Joinville e um dos mais importante do gênero no Brasil, o Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC) foi criado em 02 de julho de 1957 com o objetivo de preservar a memória e a história da imigração e colonização na região Sul do país.
Ocupando uma área de 6 mil m², o complexo do museu abriga um importante conjunto arquitetônico, bosque e um rico acervo histórico.
E justamente por isso fiz questão de colocá-lo no meu roteiro por Joinville e abaixo conto mais sobre o MNIC para vocês! 😍
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O Maison de Joinville
O museu fica instalado no conhecido “Maison de Joinville”, um casarão histórico construído entre 1867 e 1870 e que foi projetado por Frederico Bruestlein para ser sede da administração dos bens do Príncipe de Joinville e também a sede administrativa da Colônia Dona Francisca.
Bruestlein se inspirou nas casas da burguesia de Paris para o projeto que tem dois andares, 850 m² de área construída e segue o estilo neoclássico.
Com a morte de Bruestlein, herdeiros dos príncipes passaram a viver no casarão até 1957, quando passou a ser propriedade da Prefeitura de Joinville. Neste período, passou 4 anos fechado para adaptações, reabrindo como um museu em 1961.
Devido a sua importância histórica para Joinville, o Maison foi tombado pelo antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN) em 1939, sendo uma das primeiras construções fora do litoral brasileiro a serem preservadas pelo instituto.
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O acervo
O acervo do museu é composto por vários móveis, objetos, documentos históricos, fotografias, utensílios domésticos, ferramentas de trabalho, roupas típicas, entre outros itens que demonstram o cotidiano dessas comunidades.
O espaço conta com exposições permanentes que abordam temas como a arquitetura colonial, a agricultura dos imigrantes, a religiosidade e as festas típicas, no qual muitas delas são interativas. Além disso, realiza exposições temporárias que exploram aspectos específicos da imigração e da cultura local.
O museu também desempenha um papel importante na educação pública e na pesquisa acadêmica, oferecendo recursos para estudiosos e estudantes interessados na história local e na imigração.
Vários colaboradores do museu também estão disponíveis pelos espaços de visitação para auxiliar, tirar dúvidas e contas mais sobre a histórica do lugar.
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Galpão de Tecnologia Patrimonial
Além do Maison de Joinville, outros prédios do museu chamam a atenção e merecem uma visita, como esse galpão de 280 metros quadrados construído em 1963 para abrigar os acervos de tecnologia patrimonial.
Esse prédio foi construído com a técnica enxaimel, que utiliza madeiras com preenchimentos em tijolos onde não há pregos, somente encaixes também em madeira.
Aqui o acervo é formado por objetos de grande porte como um engenho de farinha, um engenho de erva-mate, uma moenda de cana-de-açúcar, uma canoa e um carro de boi, além de instrumentos dos ofícios e modos de saber-fazer dos imigrantes que viviam na zona rural das cidades.
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Bosque e jardins
O MNIC também abriga um pequeno bosque com muitas árvores típicas da região e que é cortado por pistas para caminhada.
Também há um jardim com ervas e plantas, tudo muito bem cuidado. Ah, não deixe de conferir também o poço localizado nos fundos da propriedade e que é da época da construção do casarão.
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Informações importantes
Endereço:
Rua Rio Branco, 229 – Centro, Joinville – SC, 89201-080.
Horário:
Terça-feira à domingo, das 10h às 16h.
Segunda-feira, fechado.
❗ Entrada gratuita
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Onde se hospedar
Joinville tem boas opções para hospedagem que vão de hotéis à pousadas, AirBnb e hostéls. Abaixo coloco algumas opções bem avaliadas em sites de hospedagem:
– Bourbon Joinville Business: hotel 4 estrelas localizado no centro de Joinville e que oferece acomodações elegantes, business center e café da manhã.
– Blue Tree Towers Joinville: também localizado no centro, o hotel dispõe de academia, sauna e bar, além de café da manhã servido em seu restaurante.
– Ibis Joinville: localizado a 300 metros do Shopping Mueller, dispõe de restaurante e bar, além de quartos com frigobar e banheiro privativo.
– Comfort Hotel Joinville: localizado a poucos minutos do Museu do Sambaqui, oferece café da manhã. Durante o resto do dia, o café serve diversas bebidas e petiscos.
– Naalt Hotel Joinville: localizado a 4 km do Shopping Mueller Joinville, o hotel dispõe de um restaurante e todos os quartos estão equipados com vista para a cidade.
Lembre-se de verificar a disponibilidade, preços e outras informações relevantes diretamente com as acomodações.
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Melhor época para ir
A melhor época para visitar Joiville pode variar de acordo com as suas preferências pessoais e o tipo de atividade que se deseja realizar. Por isso, é melhor se atentar as variações de cada estação:
– Verão (dezembro a fevereiro): os meses de verão em Joinville são quentes e úmidos, com temperaturas que variam entre 25°C e 30°C. Esta é a temporada de chuvas na região, então espere pancadas frequentes.
– Outono (março a maio): o outono em Joinville é uma época agradável para passeios ao ar livre, com temperaturas variando entre 15°C e 25°C e menos chuvas.
– Inverno (junho a agosto): o inverno em Joinville é relativamente frio, com temperaturas entre 10°C e 20°C. Embora as temperaturas não sejam extremamente baixas, pode fazer bastante frio, especialmente à noite. No entanto, se você gosta de clima fresco e quer aproveitar as festas juninas e os eventos de inverno, essa pode ser uma boa época para visitar.
– Primavera (setembro a novembro): a primavera em Joinville é uma estação agradável, com temperaturas entre 15°C e 25°C. A umidade começa a aumentar novamente, mas as chuvas ainda não são tão frequentes.
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