Visitando as ruínas de Pompeia, a cidade destruída pelo Vesúvio

Poucos lugares no mundo despertam tanta curiosidade quanto as ruínas de Pompeia, na Itália. Esse sítio arqueológico é um dos mais visitados da Europa e guarda uma das histórias mais impactantes da Antiguidade: uma cidade inteira que foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio.

Caminhar por Pompeia é uma experiência que mistura emoção, aprendizado e até um certo arrepio. Você pode ver ruas, casas, templos, pinturas, mosaicos e até moldes de corpos de pessoas que viveram (e morreram) ali há quase dois mil anos. 😮😮😮

Nessa postagem, conto pra vocês um pouco da história de Pompeia, como organizar a sua visita, o que conhecer dentro do sítio arqueológico e ainda algumas dicas práticas para aproveitar ao máximo esse lugar. 😎


  • A história de Pompeia

Pompeia era uma cidade rica e movimentada do Império Romano, localizada próxima ao golfo de Nápoles, com cerca de 20 mil moradores. Suas ruas eram cheias de comércio, tavernas, banhos públicos e teatros – uma verdadeira amostra da vida romana.

Típica rua do sítio arqueológico
Típica rua do sítio arqueológico

Mas tudo mudou em 24 de agosto de 79 d.C. (segundo registros de Plínio, o Jovem), quando o Monte Vesúvio, que parecia adormecido, entrou em erupção de forma violenta. Uma nuvem de cinzas, pedras e gases tóxicos cobriu Pompeia e outras cidades vizinhas como Herculano e Estábia.

Em poucas horas, a cidade inteira foi soterrada e milhares de pessoas morreram.

Panorama da Pompeia atual

  • A cidade redescoberta

Com o passar dos séculos, a localização exata foi esquecida. Apenas lendas locais falavam de uma “cidade enterrada” próxima a Nápoles.

E foi só no século XVI, em 1599, durante escavações para um canal, que trabalhadores encontraram parte de muros, inscrições e até afrescos. Mas esses achados não foram devidamente explorados.

Já em 1738 começaram escavações em Herculano, cidade vizinha também soterrada pelo Vesúvio. Pouco depois, em 1748, começaram as escavações sistemáticas em Pompeia.

Foi o rei Carlos III de Bourbon (então rei de Nápoles) quem incentivou as escavações para recuperar tesouros artísticos. No início, o interesse era mais por obras de arte do que pela preservação histórica. Com o tempo, arqueólogos começaram a adotar métodos mais científicos, permitindo revelar a cidade quase inteira.

Atualmente, cerca de 2/3 da cidade já foi escavada, revelando ruas, casas, teatros, templos, termas, comércios e objetos do dia a dia dos habitantes.

É considerado um dos maiores sítios arqueológicos do mundo e patrimônio da humanidade pela UNESCO desde 1997.

Pinturas descobertas durante as escavações


  • Como chegar a Pompeia

Pompeia está a 30 km de Nápoles e a cerca de 240 km de Roma.

A partir de Nápoles, há várias formas de ir até Pompeia e Herculano, como alugar um carro, contratar um tour em uma agência de turismo ou ir de ônibus. Porém, a forma mais prática, rápida e barata é através da Circumvesuviana, a linha de trem que liga as três cidades em cerca de 40 minutos.

Trem da Circumvesuviana

➡︎ De trem
De Nápoles, pegue a linha Circumvesuviana em direção a Sorrento. Desça na estação Pompei Scavi – Villa dei Misteri, que fica a poucos metros da entrada principal. Eu conto tudo sobre esse trajeto aqui.

➡︎ De carro
Fácil acesso pela autoestrada A3 (saída Pompei Ovest). Mas prepare-se para pagar estacionamento próximo ao sítio.

➡︎ De excursão organizada
Muitas agências oferecem passeios de meio dia ou dia inteiro saindo de Nápoles, Roma ou da Costa Amalfitana. Pode ser mais confortável se você não quiser se preocupar com logística, mas pode sair um pouco mais caro.

💡 Dica: Se for de trem, sente-se do lado direito para admirar a vista do Vesúvio no caminho.

Estação Pompei Scavi – Villa dei Misteri

  • Ingressos e horários

Horário de funcionamento

Geralmente das 9h às 19h30 no verão e até 17h no inverno (verifique antes de ir, pois podem haver variações).

Preço

➡︎ Ingresso simplespadrão para o sítio arqueológico de Pompeia: € 18 (para adultos).

➡︎ Ingressos combinados, que incluem também as villas suburbanas (Villa dei Misteri, Villa di Diomede, Villa Regina + Antiquarium), ficam por € 22.

➡︎ Existe um passe anual (“MyPompeii card”) que dá acesso ilimitado durante um ano aos sítios geridos pelo parque arqueológico. Esse passe custa € 35 (com tarifas reduzidas para menores de 25 anos).

Essas informações podem ser conferidas no site oficial

Entrada principal do sítio arqueológico

Onde comprar

Pompeia é um dos pontos turísticos mais movimentados e populares de todo o país, então é preciso levar em conta a multidão, especialmente durante os meses de verão. Por isso, você pode priorizar a compra online

Mas se preferir, você pode comprar presencialmente na bilheteria – no dia da minha visita, por ser baixa temporada, haviam poucas pessoas na fila e rapidamente consegui comprar meu ingresso na hora.

Bilheteria


  • Quanto tempo você precisa para explorar Pompeia?

Seja você um apaixonado por arqueologia ou não, Pompeia é o tipo de lugar que você poderia facilmente passar um dia inteiro explorando.

Eu recomendo reservar de 3 a 4 horas para explorar a região e ver os lugares mais importantes – mas se você tiver tempo, reserve um dia todo para aproveitar ao máximo o lugar.

Você pode fazer um tour guiado por Pompeia, mas optei por economizar e explorar no meu próprio ritmo. Estudei o mapa gratuito que peguei no balcão de informações e planejei a rota mais adequada para ver o principal.


  • O que visitar em Pompeia

Abaixo eu deixo as atrações que visitei durante a minha viagem e na sequência que fiz.

  • Porta Marina

A Porta Marina era a principal entrada de Pompeia, localizada no lado oeste da cidade e ligada diretamente ao antigo porto. Possuía duas passagens, uma para veículos e outra para pedestres, e hoje continua sendo a entrada mais usada pelos visitantes – e foi por onde iniciei meu tour.

Ao lado fica parte da muralha que cercava a cidade, construída no século VI a.C. com cerca de 3,2 km de extensão. Inicialmente tinha função defensiva, mas depois passou a marcar os limites urbanos da cidade – contava com sete portas principais, entre elas a própria Porta Marina.

  • Antiquarium

O Antiquarium funciona como um museu dentro do sítio arqueológico e foi criado em 1873 por Giuseppe Fiorelli (o mesmo arqueólogo que desenvolveu a técnica dos moldes em gesso das vítimas da tragédia de Pompeia).

Após terremotos e a II Guerra Mundial, o espaço passou por restaurações e foi reaberto em 2021 totalmente renovado, com uma exposição moderna e interativa que reúne objetos encontrados nas escavações e que ajuda a contar a história de Pompeia:

➡︎ Objetos do cotidiano: utensílios de cozinha, lâmpadas, ânforas, moedas e joias.

➡︎ Afrescos e mosaicos: retirados de casas e villas da cidade.

➡︎ Estátuas e esculturas: obras que decoravam espaços públicos e privados.

➡︎ Propagandas políticas e inscrições: que mostram a vida cívica da cidade.

➡︎ Exposição cronológica: desde a fundação da cidade (século VII a.C.) até a erupção de 79 d.C.

➡︎ Moldes de vítimas da erupção: um dos pontos mais marcantes da minha visita.

Em meados do século XIX, o arqueólogo Giuseppe Fiorelli introduziu a técnica dos moldes em gesso: ele percebeu que os corpos soterrados com a erupção deixavam cavidades nas cinzas endurecidas e, ao preenchê-las com gesso, conseguia reproduzir a forma das vítimas em seus últimos instantes – é possível observá-los em suas poses finais, com seus rostos e roupas preservados.

Além desse museu, é possível encontrar esses moldes de gesso em vários locais do sítio arqueológico, com o maior número de vítimas descobertas no Jardim dos Fugitivos.

  • Termas Suburbanas

As termas eram um luxuoso conjunto de banhos públicos construídos no século I a.C. e reformados pouco antes da erupção. Possuíam todas as salas típicas de um balneário romano — como o frigidarium, tepidarium e caldarium — além de áreas separadas para homens e mulheres.

Famosos por seus afrescos eróticos e mitológicos bem preservados, eles mostram como as termas eram espaços de higiene, lazer e convivência social na vida romana.

  • Dedalo

O artista polonês Igor Mitoraj (1944–2014) ficou conhecido por suas esculturas monumentais inspiradas na mitologia clássica e uma das suas obras mais famosas é essa instalada no sítio arqueológico.

A escultura “Dedalo” retrata o personagem da mitologia grega que criou o Labirinto de Creta e fabricou as asas de Ícaro. Assim como em outras obras de Mitoraj, o corpo aparece fragmentado, sugerindo ao mesmo tempo força e fragilidade.

O contraste entre a obra e as ruínas forma uma das paisagens que mais me chamou a atenção durante a minha visita.

  • Basílica

A Basílica de Pompeia, construída no século II a.C. e localizada ao lado do Fórum, era o principal edifício público da cidade. Diferente do sentido religioso posterior, servia como espaço para atividades jurídicas, comerciais e políticas, funcionando como centro da vida administrativa.

Considerada a basílica romana mais antiga conhecida, possuía uma ampla nave central com colunas e um tribunal elevado ao fundo.

  • Templo de Vênus

O templo foi construído no século II a.C. e dedicado à deusa protetora da cidade. Localizado perto da Porta Marina, em posição estratégica com vista para o mar e para o Vesúvio, simbolizava poder e prosperidade.

Reformado após a transformação de Pompeia em colônia romana, foi gravemente danificado pelo terremoto de 62 d.C. Hoje restam apenas ruínas de sua base, mas o local ainda guarda forte valor religioso e histórico.

  • Casa di Trittolemo

A Casa di Trittolemo era uma residência aristocrática de grande porte. Destacava-se pelo jardim, afrescos e mosaicos refinados, refletindo o prestígio de seus moradores. Já o seu nome faz referência a Trittolemo, figura mítica associada à agricultura, mencionado em inscrições encontradas no local.

  • Santuário de Apolo

O Santuário de Apolo, construído no século VI a.C., é um dos templos mais antigos da cidade. Dedicado ao Deus Apolo, tinha um grande pátio com colunas, altar para sacrifícios e estátuas que reforçavam sua importância religiosa.

  • Fórum de Pompeia

O Fórum de Pompeia era o coração político, religioso e econômico da cidade, situado em uma ampla praça retangular cercada por colunas. Ali se concentravam os edifícios mais importantes, como a Basílica, o Templo de Júpiter, o Santuário de Apolo e diversos mercados.

Funcionava como ponto de encontro dos habitantes, espaço de reuniões públicas, comércio e celebrações religiosas. Era também onde os magistrados e autoridades conduziam assuntos administrativos e jurídicos.

  • Edifício de Eumáquia

O edifício foi financiado por Eumáquia, uma influente sacerdotisa ligada ao comércio de tecidos. Com grande fachada e um pátio interno, servia como sede da corporação dos tintureiros e lavadores de tecidos.

  • Granaries

Os Granaries (Horrea), localizados no lado do Fórum de Pompeia, eram antigos armazéns usados para estocar grãos e outros produtos essenciais ao abastecimento da cidade. A estrutura é composta por um pátio retangular rodeado de pequenas salas que funcionavam como depósitos.

Após as escavações, no século XIX, o espaço passou a ser utilizado de outra forma: muitos objetos encontrados nas ruínas — como vasos, ânforas, ferramentas, estátuas e até moldes de vítimas da erupção — foram armazenados ali.

  • Arco de Augusto

O Arco de Augusto era um arco honorário erguido na parte norte do Fórum e construído em homenagem ao imperador Augusto para simbolizar a lealdade da cidade ao poder imperial de Roma e celebrava a ligação entre Pompeia e a dinastia júlio-claudiana.

Feito em pedra e revestido originalmente com mármore, o arco tinha caráter monumental e servia como passagem cerimonial, marcando a entrada para a Via del Foro.

  • Templo de Júpiter

O templo foi construído no século II a.C. e dedicado à tríade capitolina — Júpiter, Juno e Minerva. Era o principal santuário da cidade e símbolo da presença e poder de Roma.

Bem destruído no terremoto de 62 d.C., não estava totalmente restaurado quando ocorreu a erupção do Vesúvio. Hoje, restam o pódio, a escadaria e algumas colunas.

  • Macelo de Pompeia

O Macelo foi construído no século II a.C. e era o mercado central da cidade. Destinado principalmente à venda de carnes e peixes, possuía um pátio interno cercado por lojas e um espaço circular no centro que servia para preparo de peixes.

  • Casa do Fauno

A Casa do Fauno, construída no século II a.C., é uma das maiores e mais luxuosas residências de Pompeia, ocupando quase um quarteirão inteiro. É famosa pela estátua de bronze do deus Fauno, que lhe dá o nome, e pelo célebre Mosaico de Alexandre.

  • Casa da Fontana Grande

A Casa da Fontana Grande é uma das residências mais elegantes de Pompeia, conhecida pela fonte monumental que decora seu pátio interno e que lhe dá o nome. A fonte é revestida de mosaicos coloridos e conchas, em estilo bastante refinado, sendo um dos melhores exemplos da arte decorativa doméstica da cidade.

  • Casa della Fontana Piccola

O nome dessa construção deriva de uma fonte ornamentada (ninfeu) decorada com mosaicos, conchas e esculturas que fica no jardim da casa.

  • Casa dos Dióscuros

A Casa dos Dióscuros é uma das residências aristocráticas mais refinadas de Pompeia e seu nome vem de um afresco encontrado na entrada, representando os gêmeos mitológicos Cástor e Pólux (os Dióscuros), filhos de Zeus e protetores dos viajantes e cavaleiros.

Os ambientes da casa mostram pinturas de estilo mitológico e arquitetônico (incluindo uma  cena dos Dióscuros na entrada), refletindo o gosto artístico da elite pompeiana.

  • Teatro Grande 

O Teatro Grande de Pompeia é uma das construções mais bonitas da cidade. Foi construído no século II a.C. e remodelado no período romano, passando a ter capacidade para cerca de 5 mil espectadores, sendo usado para apresentações teatrais, recitais e eventos públicos.

Escavado na encosta natural de uma colina, segue o modelo típico dos teatros gregos adaptado pelos romanos, com arquibancadas em semicírculo, área cênica e espaço central. O teatro também possuía corredores e escadas que facilitavam a circulação do público.

Aqui, não deixe de andar pela arquibancada do teatro.

  • Teatro Pequeno

Já o Teatro Pequeno de Pompeia, também chamado de Odeão, ficava ao lado do Teatro Grande e foi construído por volta de 80 a.C. Diferente do vizinho maior, era um espaço mais intimista, com capacidade para cerca de 1.000 espectadores.

Aqui eram apresentados musicais, recitais de poesia e pequenos espetáculos, servindo como complemento cultural ao Teatro Grande. Sua estrutura era coberta por um telhado, o que garantia melhor acústica e permitia o uso em qualquer condição climática.

  • Quadriporticus dos Teatros

O Quadriporticus dos Teatros era uma ampla praça retangular cercada por colunas, situada logo atrás do Teatro Grande. Originalmente, funcionava como espaço de convivência para o público durante os intervalos das apresentações, servindo também como área de treinamento para atores e lugar de circulação.

Após o terremoto de 62 d.C., o edifício mudou de função e passou a ser utilizado como quartel para gladiadores. Tanto que no local foram encontradas armas, equipamentos e até esqueletos de gladiadores, confirmando esse uso.

  • Casina dell’Aquila

A Casina dell’Aquila fica localizada em uma área alta do sítio arqueológico nas imediações da Porta Ercolano, com vista panorâmica sobre o Vesúvio e a baía de Nápoles. Diferente das tradicionais casas urbanas (domus), tinha características mais próximas de uma villa suburbana, servindo como espaço de lazer e contemplação.

Seu nome, “da Águia”, era uma referência aos elementos ligados à ave, símbolo de poder e proteção.

  • Foro Boario

O Foro Boario de Pompeia era uma área destinada principalmente ao comércio de gado e produtos agrícolas, funcionando como um espaço complementar ao Fórum principal da cidade. Seu nome vem justamente de boiarius (algo relacionado a bois e bovinos).

Localizado próximo à Porta do Vesúvio, ficava em uma zona de fácil acesso para quem chegava à cidade vindo do interior com animais e mercadorias. Além da função comercial, o espaço também tinha importância social, reunindo negociantes e produtores da região.

  • Palestra Grande

A Palestra Grande de Pompeia, também chamada de Grande Ginásio, era um vasto espaço destinado a atividades esportivas, localizado próximo ao anfiteatro, na parte sudeste da cidade. Construída no final do período augustano, ocupava quase 140 metros de lado e era cercada por um pórtico com colunas.

No centro havia uma grande área aberta usada para exercícios físicos e treinamentos, além de uma piscina para atividades aquáticas. A estrutura era voltada principalmente para os jovens da cidade, funcionando como espaço de educação física e convivência.

  • Anfiteatro

Por fim, temos o Anfiteatro de Pompeia, construído em 70 a.C. e que é o mais antigo anfiteatro romano conhecido.

Tinha capacidade para cerca de 20 mil espectadores e era palco de lutas de gladiadores, caças e espetáculos públicos. Ficou marcado também por um violento confronto entre pompeianos e nocerinos em 59 d.C., que levou o Senado a proibir jogos na cidade por dez anos.


  • Dicas para a sua visita

➡︎ Protetor solar, chapéu e água: no verão, o calor é intenso e há poucas sombras.

➡︎ Leve lanches leves: há cafés e lanchonetes próximos à entrada principal, mas dentro do sítio as opções são limitadas e um pouco mais caras – há uma praça de alimentação lá dentro.

➡︎ Evite mochilas grandes: para facilitar a sua locomoção.

➡︎ Combine com o Vesúvio: muitos visitantes aproveitam a visita ao sítio arqueológico para subir até a cratera do vulcão Vesúvio no mesmo dia.

➡︎ Visite também Herculano: cidade vizinha e que também abriga um bonito sítio arqueológico, ótima para complementar a experiência.


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